O diretor de Rebel Moon – Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes, Zack Snyder, explica como a continuação é diferente do primeiro filme. Lançado na Netflix em dezembro, Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo, conta a história épica das tentativas de um guerreiro solitário de reunir uma força de combate para proteger uma colônia agrícola pacífica de um império galáctico maligno. No entanto, a história ainda não foi resolvida, com uma sequência prevista para ser lançada este ano, após uma versão do diretor com classificação R.
Agora, antes da data de lançamento de Rebel Moon – Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes, Snyder revela em uma entrevista à EW o que está por vir com a sequência. Embora mantenha muitos dos detalhes em mistério, o diretor promete algumas grandes mudanças em relação à Parte Um. Confira seu comentário completo abaixo:
“A Parte Dois é um filme de guerra. Sabemos que Noble está vivo e Belisarius lhe deu a tarefa de encontrar sua filha e trazê-la de volta a ele a qualquer custo. Portanto, os riscos aumentaram para a aldeia de ‘ei, queremos um pouco de seus grãos’ para agora ‘você está abrigando o fugitivo mais procurado da história da galáxia’.”
Rebel Moon – Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes pode evitar as falhas da Parte 1?
O corte do diretor de Zack Snyder pode ser a resposta
Embora seja visualmente impressionante e apresente algumas sequências de ação de destaque, as resenhas de Rebel Moon – parte criticaram o filme pela falta de personagens, temas e profundidade interessantes. Com Snyder dizendo que a sequência terá ainda mais ação e que será mais parecida com um “filme de guerra”, é possível que a continuação caia na mesma armadilha do primeiro filme, confiando no talento e no estilo em detrimento de qualquer emoção ou substância real.
Sem personagens atraentes com os quais se preocupar, as sequências de ação perdem seu impacto, o que pode ser um problema para Rebel Moon – Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes. A anunciada versão do diretor, no entanto, pode servir como uma solução para esse problema. Snyder já havia revelado que a versão do diretor, que apresenta cerca de uma hora inteira de novas filmagens, é mais focada no trabalho com os personagens, o que significa que a ação na sequência pode acabar sendo mais impactante.
O final de Rebel Moon certamente abre caminho para um conflito interessante que está por vir, mas a versão principal do filme, sem dúvida, ficou aquém das expectativas em alguns aspectos. A promessa de que os cortes do diretor do primeiro e do segundo filme darão mais corpo aos personagens e profundidade a tudo é promissora, mas levanta a questão de por que os cortes do diretor de Snyder não poderiam ter sido apenas as versões principais dos filmes.
