O escritor e diretor Scott Frank vem tentando há muito tempo trabalhar em uma adaptação do romance de 1932, Laughter in the Dark, e recentemente revelou que a Netflix recusou uma possível adaptação estrelada por Anya Taylor-Joy.
Em uma entrevista para a The New Yorker sobre o perfil do escritor, Frank falou brevemente sobre sua tentativa de adaptar o livro. Ele revelou que, mesmo após o enorme sucesso de The Queen’s Gambit (O Gambito da Rainha) – que ele escreveu, produziu e dirigiu, e no qual Taylor-Joy estrelou – a Netflix recusou a chance de financiar o projeto.
Embora não se saiba por que a Netflix recusou o projeto, Frank falou sobre os meandros da história. O romance é frequentemente citado como uma espécie de precursor de Lolita, e conta a história de um crítico de arte adulto que se apaixona por uma garota de 17 anos.
Frank trabalhando com outro roteirista para adaptar o romance
De acordo com Frank, ele espera adaptar a história como um “filme noir” e está co-escrevendo o roteiro com a roteirista Megan Abbott, que ele considera uma autoridade em mulheres no noir.
“Falamos sobre a femme fatale como uma personagem que é menosprezada”, disse Abbott. “Mas o noir realmente bom está sempre brincando com isso. Scott queria que o ponto de vista feminino fosse colocado em primeiro plano.”
Se o projeto for concretizado, Taylor-Joy deverá estrelar o filme como Margot, a jovem. No entanto, até o momento, não está claro se o projeto será desenvolvido ou não. O romance original foi escrito por Vladimir Nabokov, o mesmo autor de Lolita. Uma adaptação cinematográfica foi lançada em 1969.